Calçados brasileiros de couro terão certificação

janeiro 18, 2010

Convênio a ser assinado na Couromoda garantirá o conforto e a segurança dos calçados de couro produzidos no Brasil. O setor de exploração de petróleo será um dos beneficiados.

São Paulo – A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC) irão assinar quinta-feira (20), durante a feira Couromoda 2010, um convênio no valor de R$ 1,334 milhão para a execução do projeto de certificação do conforto do calçado brasileiro e dos calçados de segurança.
A Couromoda é a maior feira do setor de calçados e acessórios do Brasil e será realizada de 18 a 21 de janeiro, em São Paulo.
O objetivo do convênio é aumentar o valor agregado dos produtos, para estimular sua competitividade no mercado internacional.

Agência Petrobras
Calçados mais seguros nas plataformas de exploração de petróleo
A área de segurança abrange calçados utilizados nos setores da saúde, construção civil, metal-mecânico e segurança nacional. Segundo nota da ABDI, o objetivo do convênio nesta área é “aumentar a competitividade das empresas brasileiras fabricantes de calçados de segurança, proteção e ocupacionais, que buscam mercados internacionais, nos quais o atendimento às características técnicas é fundamental”.

Neste nicho, encontra-se ainda o setor de exploração de petróleo, que também será beneficiado. “Os calçados de segurança utilizados em plataformas de extração de petróleo exigem propriedades antiderrapantes mais eficazes”, explica Jorge Boeira, coordenador da área de couro e calçados na ABDI.

Em nota, ele ressalta que “desse modo o Brasil estará adequado aos padrões internacionais, o que vai destacar o calçado brasileiro nos mercados globais e estimular a utilização de materiais mais modernos e de novas tecnologias de engenharia”.

De acordo com Boeira, o projeto vai financiar desde o estudo das novas normas até a divulgação dos novos ensaios e disseminação da inovação tecnológica junto aos fornecedores de matérias-primas e produtos. Posteriormente, os calçados poderão ser avaliados com base na nova norma, garantindo adequação mais ágil para exportação ou distribuição no mercado interno.

Conforto para os pés
O projeto de certificação do conforto do calçado brasileiro será desenvolvido para aumentar a competência na área de produção, no desenvolvimento de novos materiais e componentes, nos métodos de quantificação e na análise da marcha humana para proporcionar maior qualidade no caminhar. A idéia é promover a valorização do produto brasileiro por meio dessas ações e do desenvolvimento da certificação específica para calçados confortáveis.
“O projeto tem objetivos comuns à agenda de ação da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) definida para esse setor, como a geração de empregos e o aumento do patamar competitivo”, explica em nota Reginaldo Arcuri, presidente da ABDI.

A certificação do conforto é uma tecnologia desenvolvida pelo IBTeC .Em entrevista à Anba, Marli Aumondi, diretora de Relações Institucionais do instituto, contou que, atualmente, apenas 60 empresas médias e grandes contam com esta tecnologia e ressaltou que a assinatura do convênio “dá a oportunidade de levá-la a um grupo muito maior de pequenas e médias empresas, para elas competirem no mercado internacional”.
Fonte: Jornal Brasil / arabe


Hidrovias esquecidas

janeiro 18, 2010

Mesmo que seja concluído este ano, o Plano Hidroviário Estratégico, em preparação pelo Ministério dos Transportes em parceria com o Banco Mundial (Bird), chegará tarde, pois não haverá mais tempo para que comece a sair do papel antes do fim do mandato do atual presidente da República. Mas, juntando-se à coleção de ideias, algumas boas, que o governo Lula não conseguiu transformar em ações práticas por incompetência gerencial, terá pelo menos uma serventia: mostrar quanto o País continua atrasado na utilização do transporte hidroviário.

Depois de ignorada pelas autoridades durante duas décadas, essa modalidade de transporte volta a receber a atenção de um governo que, para dinamizá-la, quer estabelecer um planejamento estratégico como já existe para outras modalidades, conforme reportagem publicada pelo jornal Valor. Planos e projetos isolados existem muitos, desde o tempo em que o transporte hidroviário era administrado pela Portobrás, estatal extinta em 1990, no governo Collor. Desde então, porém, faltam recursos para estimular o uso desse meio de transporte – reconhecido pelo próprio governo como o mais adequado, em termos econômicos e ambientais, para a movimentação de boa parte da carga de granéis e minérios destinados à exportação – e falta um planejamento adequado.

Há dois anos, a equipe técnica do Ministério dos Transportes, com a colaboração do Ministério da Defesa, concluiu a atualização do Plano Nacional de Logística de Transportes (PNLT), o mais sério e abrangente trabalho de um governo sobre o tema desde 1986.

O PNLT previu investimentos de R$ 12,8 bilhões no transporte hidroviário entre 2008 e 2023, uma quantia muito expressiva se comparada com o valor reservado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) – órgão do Ministério dos Transportes que cuida das hidrovias – para investimento nessa modalidade em 2010, de apenas R$ 502 milhões. Mas esse valor representa apenas 7,4% do total previsto pelo PNLT. Como respondem por 58% da matriz de transportes do País (a ferrovia é responsável por 25% e a hidrovia, por 13%; os dutos e o transporte aéreo respondem pelo restante), as rodovias receberão a maior fatia dos investimentos, que serão aplicados em projetos de manutenção, modernização ou ampliação da malha.

A hidrovia tem inúmeras vantagens sobre as demais modalidades. É o meio mais indicado para o transporte de produtos que não tenham urgência, como granéis e minérios. Exige menos investimentos do que rodovias e ferrovias, consome menos combustível no transporte da mesma carga por uma mesma distância do que as outras modalidades – e, por isso, é menos poluente – e facilita o transbordo de carga para trens ou caminhões. “Sob certas condicionantes e para determinados fluxos de carga, os fretes hidroviários e ferroviários podem ser 62% e 37%, respectivamente, mais baratos do que os fretes rodoviários”, diz o PNLT.

O Brasil tem 15 mil quilômetros de rios e lagos utilizados para transporte, segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Investimentos adequados poderiam elevar a rede hidroviária para 40 mil quilômetros apenas nas bacias mais relevantes.

A transformação do Centro-Oeste numa grande região produtora de grãos para exportação tornou ainda mais necessária a expansão do sistema hidroviário, para o escoamento da produção pelos portos do Norte ou do Nordeste. Para o diretor-geral da Agência Nacional de Águas (ANA), José Machado, é uma aberração que essa produção seja exportada através de portos do Sul, aonde chegam por caminhões.

Além de investimentos do governo – que dificilmente começarão em 2010 -, a dinamização das hidrovias exige racionalização da gestão do sistema (entre os órgãos que tratam do assunto estão os Ministérios dos Transportes, da Defesa, de Minas e Energia e do Meio Ambiente, o Dnit, a Antaq, a ANA, além de superintendências regionais, algumas vinculadas a governos estaduais), cadastramento das empresas que atuam na área (a maioria é clandestina) e a criação de normas que estimulem seu uso e atraiam capitais privados.

É muita coisa para um governo que, em sete anos, nada fez para mudar a situação.

Fonte:  Estadão


Especialistas descartam ‘choque’ para desvalorizar o real em 2010

janeiro 18, 2010
  • Apesar das queixas do setor produtivo, que reclama que o real valorizado reduz a competitividade do país, especialistas ouvidos pelo G1 disseram que o câmbio não deve sofrer um “choque” em 2010 para reduzir a apreciação da moeda local frente ao dólar norte-americano.

    Os analistas garantem que mexer no câmbio neste momento seria uma medida impopular, uma vez que o dólar baixo aumenta o poder de consumo da população. Além disso, dizem eles, as razões macroeconômicas que levaram o dólar a cair 25% em 2009 devem persistir neste ano, ainda que a cotação da moeda esteja sujeita a “solavancos” eventuais.

     O real valorizado é “espetacular” para os consumidores, de acordo com Fabio Kanczuk, economista da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). “Deixando o câmbio como está você machuca o exportador, mas tem muito menos exportador do que consumidor”, diz o especialista.

    Tradicionalmente a moeda valorizada cria um ambiente positivo para o consumidor. Coisas como a gasolina e o pão ficam mais baratos. É uma situação favorável em ano eleitoral”, diz Robson Gonçalves, economista e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro.

     O dólar não tem muito porque sair desse patamar”, diz George Ohanian, professor de Finanças do Insper (ex-Ibmec São Paulo). “O que faz a moeda se valorizar são os dólares entrando no país. Os principais motivos para isso acontecer são os fundamentos bons da economia brasileira e os outros países adotando uma política de juros baixos contra a crise. A liquidez [dinheiro] lá fora vem para cá em busca de um retorno maior”, afirma o especialista.

     Fonte: G1


  • Câmara de comércio Angola-Brasil pretende estreitar países

    janeiro 18, 2010

    No final de 2009, foi lançada oficialmente a Câmara de Comércio Angola-Brasil, com sede em São Paulo. Presidida por Valderes Fernandes Pinheiro, a entidade tem como missão promover acordos comerciais com os associados para que se possam estabelecer redes de apoio mútuo na oferta de serviços e produtos entre os dois países.

    “A câmara foi inaugurada em um excelente momento, e faremos a diferença na reconstrução da Angola”, diz o vice-presidente, Eduardo Arantes. “Seremos a ponte que Angola precisa entre os empresários e governo.”

    A diretoria é formada por 12 empresários angolanos e brasileiros que perceberam a necessidade da criação de um órgão que promovesse o comércio entre os dois países. A criação da câmara marca um passo importante para a reconstrução de Angola, além de ser uma iniciativa fundamental para estreitar as relações entre os empresários de ambos os países.

    Dentre as empresas associadas à Câmara, estão a Amsted Maxion Fundição e Equipamentos Ferroviários S.A, Complexo Engenharia e Construções Ltda. e Impacta Tecnologia Eletrônica.

     Fonte: Guia Marítimo


    Brasil retoma posições no mercado argentino

    janeiro 18, 2010

    Após meses de guerra comercial, o governo argentino começou a normalizar o ritmo de liberação das licenças não automáticas de importação para produtos brasileiros, que vinha ultrapassando o prazo legal de 60 dias fixado pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

    A redução do tempo de análise — em alguns casos, superior a 240 dias — já permitiu à indústria brasileira reconquistar a liderança no mercado local de calçados. O governo brasileiro diz que está superada a questão de atrasos na liberação de autopeças, à exceção de problemas “pontuais”. Fabricantes de pneus também estão prestes a receber uma boa notícia: o Ministério da Produção da Argentina, a pedido dos importadores e comercializadores, prometeu tornar mais flexível o processo de licenciamento nos próximos dias.

    Brasil recupera mercados na Argentina

    Daniel Rittner, de Buenos Aires
    Após meses de guerra comercial, o governo argentino começou a normalizar o ritmo de liberação das licenças não automáticas de importação para produtos brasileiros, que vinha ultrapassando o prazo legal de 60 dias fixado pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

    A redução do tempo de análise – houve queixas de demora superior a 240 dias – já permitiu à indústria brasileira reconquistar a liderança no mercado argentino de calçados. O governo brasileiro diz que está superado o problema de atrasos na liberação de autopeças, à exceção de problemas “pontuais”, atribuídos a falhas de duas empresas no preenchimento das guias de exportação. Fabricantes de pneus também estão prestes a receber uma boa notícia: o Ministério da Produção da Argentina, a pedido dos importadores e comercializadores, prometeu flexibilizar o processo de licenciamento nos próximos dias.

    “A situação melhorou muito desde a retaliação do governo brasileiro”, diz Heitor Klein, diretor-executivo da Abicalçados, a associação do setor calçadista brasileiro. Em agosto, os calçados brasileiros perderam a liderança histórica que tinham no mercado argentino para fornecedores asiáticos, principalmente a China. Até outubro, haviam exportado ao país vizinho menos de 9 milhões de pares. Naquele mês, o Ministério do Desenvolvimento recebeu sinal verde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para retaliar a Argentina, com a aplicação das mesmas licenças. Em apenas dois meses, novembro e dezembro, foram liberados 4,9 milhões de pares – cerca de 35% do total exportado em todo o ano passado.

    “Os argentinos só reagem quando nós endurecemos. Isso já aconteceu outras vezes”, avalia Klein. Ele diz que a emissão das licenças de importação têm ocorrido em 30 dias e permitido aos exportadores programar melhor suas vendas. No fim do ano, segundo a consultoria argentina IES, o Brasil já dominava 52% das importações de calçados feitas pelo vizinho. Ainda é menos do que a participação de 62%, alcançada em 2007, mas suficiente para reverter a progressiva perda de mercado para os chineses e demais asiáticos.

    O atraso nas licenças provocou o cancelamento de pedidos de 1,5 milhão de pares em 2009, diz a Abicalçados. Com a normalização do processo, ao fechar novas encomendas, as empresas passaram a dar entrada nos pedidos com um mês de antecedência, a fim de embarcar os calçados assim que saem da linha de produção. As perspectivas voltaram a ser favoráveis com a retomada do crescimento da economia, na avaliação de Klein, que adianta: a associação trabalhará em propostas para aumentar, em 2011, o volume de 15 milhões de pares definidos no acordo voluntário de restrição às exportações. Esse acordo vale para os anos de 2009 e 2010.

    “Houve uma melhoria considerável e diminuíram as reclamações dos exportadores brasileiros”, afirmou ao Valor o secretário de Comércio Exterior, Welber Barral. Segundo ele, após a reunião que os presidentes Lula e Cristina Kirchner tiveram em novembro, o prazo médio de liberação das licenças não automáticas pela Argentina foi reduzido para 30 a 35 dias. “Idealmente, não deveríamos sequer ter licenças no comércio bilateral, mas isso é algo que ainda precisaremos negociar com o governo argentino”, diz Barral.

    A próxima rodada de negociações está marcada para os dias 4 e 5 de fevereiro, em Buenos Aires. Além de levar a proposta de levantar restrições a produtos argentinos sujeitos a licenças no Brasil, como alho, o governo apresentará outro argumento: o de que 2010 será um ano de expansão dos investimentos diretos de empresas brasileiras no exterior, por causa do reaquecimento da economia e do câmbio favorável, e elas precisam de “previsibilidade” no comércio para instalar-se na Argentina, principal sócio do Brasil no Mercosul.

    O Valor apurou que, no país vizinho, o Ministério da Produção criou recentemente um grupo especial de analistas dentro da Secretaria de Indústria para agilizar a liberação das licenças para produtos brasileiros. O ministério diz ter salvado 500 mil empregos na indústria local graças ao freio nas importações em 2009, introduzidos em meio aos temores de uma crise cambial.

    Nos próximos dias, serão divulgadas medidas para agilizar a compra de pneus. No ano passado, até novembro, a importação argentina de pneus brasileiros caiu 53%. Mas a pressão da indústria automotiva local, que atualmente vende ao Brasil 51 de cada 100 veículos fabricados na Argentina, e dos comercializadores levou o Ministério da Produção e o poderoso secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, idealizador do mecanismo, a decidir na quinta-feira passada pela flexibilização das licenças não automáticas para pneus importados.

    Há quem ainda considere os avanços muito tímidos depois de toda a confusão criada, com perda de clientes na Argentina, que deram preferência à segurança de comprar de fornecedores locais. “Houve sinais de normalização, mas não sentimos a extensão disso a todos os segmentos”, afirma Domingos Mosca, coordenador da área internacional da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit). Ele cita tecidos, índigo e roupas de cama como os segmentos mais prejudicados com as restrições adotadas pelo país vizinho

    Mosca, embora relativize as queixas sobre desvio de comércio para fornecedores chineses, acredita que o estrago causado pela descontinuidade no atendimento a antigos clientes de produtos brasileiros “será revertido muito lentamente”. Ele tem dúvidas sobre a capacidade argentina de agilizar o processo de liberação das licenças. “No Brasil, é tudo informatizado. Se você for ao departamento responsável no Ministério da Produção, o que se vê é uma pilha.
    Fonte: Valor Econômico


    Piñera elege Brasil como prioridade e diz que se inspira politicamente em Sarkozydo Agência Brasil – EBC

    janeiro 18, 2010

    Santiago – O presidente eleito do Chile, Miguel Sebastián Piñera, de centro-direita, afirmou hoje (18) que o Brasil e a Argentina estão entre suas prioridades nas relações internacionais. Segundo ele, ainda não foi definida a agenda de viagens ao exterior, mas ambos os países serão incluídos entre os primeiros. Piñera admitiu, porém, que se inspira politicamente no presidente da França, o conservador Nicolas Sarkozy.

    “Tenho uma grata e profunda admiração por Sarkozy. Por sua força e por ter vencido as eleições como resultado de um protesto por tudo o que deveria ficar para trás”, disse Piñera, referindo-se à vitória do atual presidente francês, em 2007, quando ele derrotou a socialista Ségolène Royal. Como no caso de Piñera, a disputa foi polarizada entre a direita e a esquerda, vencendo a primeira.

    Ontem (17) Piñera venceu com 51,6% dos votos, contra 48,3% dados ao candidato governista, o ex-presidente Eduardo Frei Ruiz, de centro-esquerda, apoiado pela presidente Michelle Bachelet. A eleição de ontem (17) foi considerada a mais apertada da história da redemocratização do Chile. Cada voto foi disputado. O oposicionista venceu com o discurso de mudança e renovação.

    No fim da tarde de hoje (18), Piñera concedeu a primeira entrevista coletiva depois de eleito. Ele escolheu um dos principais cartões postais da capital chilena, a Terraza Caupolicán del Cerro de Santa Lucía, que é o marco de fundação da cidade. Cerca de 70 jornalistas estrangeiros estavam presentes. Na sua maioria, brasileiros, argentinos e peruanos.

    Empresário bem-sucedido e um dos homens mais ricos do Chile, Piñera negou que pretenda privatizar a Corporação Nacional de Cobre (Codelco), que é a empresa nacional de cobre e a mais importante do país. A produção chilena de cobre é a maior do mundo, representando 40% do total.

    Piñera disse que seu objetivo é desenvolver a Codelco. “Vamos fazer mudanças profundas porque é necessário dar impulso a novos capitais para a exploração de tecnologia e mais investimentos”, explicou. “Com mais financiamentos estáveis e maiores.”

    Esquivando-se de criticar a política interna de vários países vizinhos, Piñera criticou, entretanto, a gestão do presidente da Venezuela, Hugo Chávez. “Tenho muitas diferenças, como a forma como se conduzem os temas públicos na Venezuela”, afirmou.

    Internamente, o presidente eleito é pressionado a informar como montará sua equipe. Piñera informou que buscará a unidade e nomes que representem a competência, mas não adiantou quem fará parte de sua assessoria. Ele disse que pretende imtegrar personalidades de centro-direita e independentes.

    O presidente eleito reiterou que suas metas são reduzir a pobreza no país até 2014, melhorar os sistemas públicos de saúde e educação e combater a violência e a delinquência. Com o discurso de campanha, ele reafirmou que seu objetivo é implementar um governo de mudança e renovação.

    Fonte: Agência Brasil


    Brasil vai enviar R$ 35 milhões para o Haiti

    janeiro 18, 2010

    Brasília – O valor final da ajuda brasileira ao Haiti ficou em R$ 35 milhões, informou há pouco o Ministério do Planejamento. Se convertida em dólar ao câmbio de hoje (18), a quantia soma US$ 19,79 milhões, maior que os US$ 15 milhões inicialmente anunciados pelo governo.

    Para liberar o valor, o governo editará uma medida provisória (MP) com abertura de crédito extraordinário no Orçamento-Geral da União de 2010. O Planejamento, no entanto, não informou quando a MP sairá nem se a publicação ocorrerá em edição extraordinária do Diário Oficial da União.

    A doação será concedida por meio de crédito em nome do Ministério das Relações Exteriores. De acordo com o Planejamento, o dinheiro será destinado a ações de cooperação e projetos humanitários no Haiti, atingido por um terremoto no último dia 12.

    Em nota, o Ministério do Planejamento afirmou que a urgência e relevância da doação justificam-se pela destruição provocada pelo terremoto. “A implementação de projetos humanitários visa evitar o agravamento da situação de fome e das condições sanitárias, bem como o aumento do número de mortes”, informou o comunicado.

    O ministério ressaltou ainda que, além do apoio financeiro, o Brasil enviou profissionais da Defesa Civil e cães farejadores que ajudarão na busca por sobreviventes. Foram enviadas também 13 toneladas de suprimentos entre alimentos, remédios e água.

    Fonte: Agência Brasil


    Chávez manda nacionalizar rede de hipermercados na Venezuela

    janeiro 18, 2010

    Brasília – O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou ontem (17) que vai nacionalizar a cadeia de hipermercados Exito, do grupo Casino. De acordo com a Agência Bolivariana de Notícias (ABN), a decisão se deve “à constante violação das leis venezuelanas”.

    O anúncio foi feito durante o programa de TV Aló, Presidente. Chávez afirmou que a cadeia de hipermercados passará a fazer parte da Corporação de Mercados Socialistas (Comerso), que pertence ao governo venezuelano. Ele acusa a rede de reincidência em especulação de preços.

    O líder pediu também a retomada do processo que trata do shopping center Sambil La Candelaria, localizado na capital Caracas. O local também deverá ser expropriado.

    Fonte: Agência Brasil


    Medida antidumping surtiu efeito

    janeiro 18, 2010

    Sem grandes expectativas de que a cotação do dólar dará um grande salto ainda em 2010, o setor calçadista depende ainda mais do mercado interno para se manter – e preservar as conquistas de 2009. E o principal concorrente, aqui, são os calçados chineses.

    Iniciada em setembro passado, aplicação do direito antidumping para o produto inclui a cobrança de uma taxa temporária de importação de US$ 12,47 por par de sapatos. O que querem os fabricantes é que essa ação seja ampliada para US$ 18.

    A importação de calçados chineses pelo Brasil caiu 32,7% em volume em 2009, ante 2008, e 16,1% em valores. Em compensação, os pedidos de outros países aumentaram. O Vietnã forneceu 4,1 milhões de pares, com US$ 64,5 milhões em receita, 26,9% a mais em volume e 36,9% acima em faturamento.

    De qualquer forma, com menos importações no balanço total e com a melhora de renda dos consumidores brasileiros foram abertos 42 mil postos de trabalho no setor em 2009, de acordo com o diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Calçados, Heitor Klein. Isso apesar do desempenho das exportações, que caíram 23,7% em volume, para 126,6 milhões de pares, na comparação com 2008.

    Fonte: Zero Hora