Indústria cria marca para promover exportação

setembro 14, 2010

A Apex e o Siamfesp lançaram, em São Paulo, a marca Metal Brasil, que vai ajudar o setor de metais não ferrosos a se destacar no exterior. O mercado árabe está entre os alvos do projeto.

São Paulo – A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) e o Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo (Siamfesp) lançaram ontem (13), em São Paulo, a marca Metal Brasil. O objetivo é ampliar a visibilidade do setor no mercado externo e, consequentemente, aumentar as exportações. O mercado árabe está entre os alvos do projeto.

Atualmente, o Projeto Setorial Integrado (PSI) da Apex e Siamfesp conta com a participação de 51 empresas. “Queremos atrair mais empresas do setor para o projeto, não só de São Paulo, mas do Brasil todo”, afirmou o presidente do sindicato, Denis Perez Martins. Segundo ele, a entidade já participou duas vezes da feira Big 5 Show, do setor de construção, em Dubai, e empresas do ramo querem participar novamente este ano. “É um mercado muito promissor”, disse ele.

Com o lançamento da marca Metal Brasil, a Apex e o Siamfesp renovaram o acordo para promoção das exportações do setor, que teve inicio em 2007. O novo projeto, que será válido para o período de 2010 a 2012, receberá investimentos de R$ 1,21 milhão. De acordo com o diretor de negócios da Apex, Maurício Borges, os investimentos serão destinados à participação em feiras internacionais, ações de marketing e publicidade e realização de projetos comprador, de imagem e vendedor.

No ano passado, as exportações do setor somaram US$ 37 milhões. Com o novo projeto, a meta é chegar em 2012 com vendas no valor de US$ 42 milhões e aumentar o número de empresas exportadoras de 32 para 38. “Será muito fácil se posicionar no mercado externo com a marca Metal Brasil”, disse Borges. Segundo ele, as empresas do setor “abraçaram a causa” da inovação e do design diferenciado. “Não tenho dúvida que vamos fazer toda a diferença”, acrescentou.

O símbolo da marca, colorido por duas cores da bandeira brasileira, o amarelo e azul, foi desenvolvido pela empresa de design Keenwork. Está sendo criado ainda um portal com informações do projeto, do setor, datas de eventos e catálogos das empresas. O site http://www.metalbrasil.com.br, que terá versões em português, inglês e espanhol, deve entrar no ar no final de novembro.

De acordo com o diretor-executivo do Siamfesp, Oduwaldo Alvaro, a marca Metal Brasil vai passar também uma idéia de associação brasileira do setor, que é muito importante para o mercado externo ter como referência.
Fonte: Industria e Brasil Brasil Arabe


Procura por paraísos fiscais dispara no Brasil

agosto 5, 2010

SÃO PAULO – Os investimentos brasileiros diretos nas Ilhas Cayman avançaram 272% no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, ao passar de US$ 1,649 bilhão para US$ 6,142 bilhões, quase metade do total investido por empresas brasileiras no exterior. Os números fazem parte do último balanço do setor externo divulgado pelo Banco Central (BC).

Parte dos especialistas acredita que a elevação dos investimentos àquele país se deve a intenção de internacionalização das empresas brasileiras. Outros afirmam que pode ser explicado pelo interesse de aumentar a receita por meio do chamado “caixa dois” (recursos financeiros não contabilizados e não declarados aos órgãos de fiscalização).

Segundo especialista, que preferiu não se identificar, os investimentos diretos são aqueles ligados à produção. A economia das Ilhas Cayman não é famosa pela produção interna e, sim, pelas vantagens financeiras. “Não há explicação concreta para aumentar o investimento neste lugar ou em qualquer outro paraíso fiscal. É provável que o aumento da receita tenha permitido a ocorrência do caixa dois”, disse a fonte, ao acrescentar que o governo brasileiro está cada vez mais apto a eliminar este tipo de prática ilegal.

O Banco Central informou ontem ao DCI que os investimentos diretos avaliados pela autoridade monetária seguem os padrões internacionais, como o investimento na participação de 10% da empresa com direito a voto, empréstimo em companhias de outros países ou que recebem empréstimo da matriz.

Fonte do BC afirmou que não há preocupação do banco em limitar o envio de recursos brasileiros aos paraísos fiscais. “Isto porque o maior movimento desses investimentos é ligado à produção de alimentos, bebidas, derivados de petróleo, os quais não mandam o montante para esses países”, explicou.

Ainda de acordo com a fonte, não há como verificar para qual o destino final do investimento, apenas o primeiro local. “O envio para paraísos fiscais é só por uma questão de gestão tributária, não porque é lá que pretende comprar participação em uma empresa, por exemplo. É óbvio que o investidor brasileiro não tem sede naquele país. Alguns investimentos estrangeiros diretos (IED) no Brasil também passam por lá”, disse.

Mais entrada

Entre os principais destinos de investimentos brasileiros, são oito os países considerados pela Receita Federal como paraísos fiscais, incluindo as Ilhas Cayman: Ilhas Virgens Britânicas, Ilhas Virgens Americanas, Antilhas Holandesas, Bahamas, Panamá, Luxemburgo e Suíça. Os destaques ficam por conta de seis nações, que, somadas, apresentaram crescimento de 300% no recebimento de recursos do Brasil ao alcançar US$ 7,6943 bilhões no primeiro semestre deste ano, contra US$ 1,983 bilhão de saída registrada nos primeiros seis meses de 2009.

O professor da ESPM, José Eduardo Amato Balian, discorda de que o interesse nos paraísos fiscais seja a expansão da renda de forma ilegal, já que “com a crise, há muito mais controle dos bancos e do Banco Central brasileiro”. “Entendo que, como total de investimentos diretos aumentou, esta seria a tendência para as saídas aos paraísos fiscais. A explicação provável é que cresceu a oportunidades de negócios em todo o mundo e como as Ilhas Cayman tem muitos bancos brasileiros, as oportunidades se estendem a essas instituições”.

Além das Ilhas Cayman, Luxemburgo também teve um maior volume de investimento do Brasil (1.677%) nos primeiros seis meses do ano em comparação com mesmo período do ano passado, ao passar de US$ 70 milhões para US$ 1,244 bilhão. Para a Suíça o montante também avançou de US$ 18 milhões para US$ 175 milhões.

Os números do BC revelam que os investimentos totais de brasileiros diretos no exterior registraram saídas de US$ 14,270 bilhões no primeiro semestre deste ano, ante US$ 3,601 bilhões registrados em igual período do ano passado.

No entanto, ao observar o volume de investimento brasileiro enviado para os Estados Unidos foi menor do que para as Ilhas Cayman. No primeiro semestre deste ano, foram registradas saídas com valor de US$ 1,695 bilhão para o país norte-americano, ante registro de US$ 270 milhões no mesmo período de 2009. Já para a França, a comparação foi mais expressiva, passou de US$ 1 milhão para US$ 849 milhões. Porém, ainda abaixo do enviado para as Ilhas Cayman neste ano.

O professor da Fia, Celso Grisi, também é da opinião de que o aumento de investimentos diretos brasileiros para o exterior se deve a mobilização do empresariado brasileiro de se internacionalizar. “É algo que deve ser estimulado. Mas ao sair recursos para elevar a produção no exterior – que também se refere aos paraísos fiscais – nosso parque industrial fica deteriorado. Desta forma, vamos ser apenas produtores de commodities”, ressalta.

Para ele a solução seria modificar a política cambial e permitir mais entrada de dólares. “Existem várias maneiras de resolver o problema cambial. Uma delas, por exemplo, o que entra no Brasil hoje de capital externo, que é especulativo, poderíamos colocar limite para esta entrada”, diz o especialista.
Fonte: Diário Comércio e Industria


Para Apex-Brasil, as empresas brasileiras devem aproveitar o momento para se internacionalizar

junho 30, 2010

Buenos Aires – O setor brasileiro de alimentos é um dos que têm grandes oportunidades para se internacionalizar, conquistando novos mercados mundiais. Por outro lado, o país deve abrir as portas para setores de alta tecnologia que desejem ganhar espaço em território nacional formando parcerias estratégicas com empresas nacionais.

A opinião é de Alessandro Teixeira, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Desde 2008, Teixeira também preside a Associação Mundial das Agências de Promoção de Investimentos (Waipa, na sigla em inglês).

Reeleito hoje para o cargo de presidente da Waipa, durante o encontro mundial da organização, em Buenos Aires, Alessandro Teixeira disse à Agência Brasil que, neste momento, o país pode se beneficiar tanto recebendo investimentos estrangeiros quanto investindo no exterior. “Nós não temos essa dicotomia entre receber investimentos ou investir”, disse. “Temos que aproveitar as janelas de oportunidades em vários setores. É preciso investir no exterior para aproveitar que os ativos estão mais baixos, comprar empresas, fortalecer o nosso processo de internacionalização. Também precisamos aproveitar para ampliar o nosso desenvolvimento tecnológico”.

Quanto ao encontro da Associação Mundial das Agências de Promoção de Investimentos, que vai até amanhã em Buenos Aires, Teixeira disse que, além de discutir caminhos para os investimentos após a crise internacional, os representantes de 65 países também estão analisando novas modalidades para as estruturas internas das agências de promoção do comércio exterior. “Nós achamos que, com mais transparência e melhor troca de informações, podemos evitar o pior, ou seja, as dificuldades que levam às crises internacionais”, disse Teixeira.
Fonte: Agencia Brasil


Portal eletrônico do BB estimula entrada de pequenas empresas no mercado externo

janeiro 17, 2010

Brasília – Líder do mercado em apoio financeiro às exportações e às importações, o Banco do Brasil dedica atenção especial às micro, pequenas e médias empresas, com o objetivo de integrá-las ao mercado internacional e de contribuir para a criação e a disseminação da cultura exportadora, afirma o diretor de Comércio Exterior da instituição, Nilo José Panazzolo.

Para tanto, o BB lançou, há dois meses, o Brasil WebTrade, espécie de loja virtual que substituiu o Balcão de Comércio Exterior, que funcionava desde 2003. Segundo Pazannolo, a adoção do comércio eletrônico (e-commerce), tem o objetivo de potencializar a inserção das pequenas empresas no mercado, “o que já está acontecendo”.

Para exemplificar, ele disse que a média mensal de negócios realizados no Balcão de Comércio Exterior girava em torno de US$ 396 mil até o último mês de outubro. Com o portal BWT, a média de negócios em novembro e dezembro saltou para US$ 824 mil, com aumento de 110%. “Portanto, apesar do pouco tempo, os resultados têm sido expressivos”, ressaltou Pazannolo.

O Brasil WebTrade funciona como um espaço de exposição dos produtos brasileiros, sem custos adicionais ao empresário, e concentra em um só ambiente de comércio soluções em logística, pagamentos e documentação necessária. O cliente mostra fotos e faz a descrição de seus produtos e é assistido em todas as fases da venda para o exterior, do anúncio ao fechamento de câmbio, explicou o diretor do BB.

O portal de comércio eletrônico do BB já tem mais de 11 mil empresas cadastradas, todas habilitadas a realizar transações de exportação e importação. O BWT permite operações de exportação até o valor de R$ 50 mil, na modalidade Declaração Simplificada de Exportação, e as importações podem ser pagas de maneira simplificada, com cartão de crédito ou por ordem de pagamento.

Como tem apenas dois meses de funcionamento, o portal de comércio eletrônico do BB ainda é pouco difundido no país. Por isso, a direção do banco pretende apresentá-lo, ao longo do ano, nos encontros regionais de comércio exterior (Encomex) promovidos pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, bem como em simpósios e congressos do BB em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e com a Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).

Além do apoio às pequenas empresas, Pazannolo destaca que a estratégia permite ampliar a carteira de clientes, diversificar mercados e, principalmente, aumentar a competitividade das empresas, preparando-as para enfrentar a concorrências. Segundo ele, isso significa que “fortalecer a internacionalização pode contribuir para a dinamização do crescimento e para o desenvolvimento socioeconômico do país, com reflexos diretos sobe os níveis de emprego e renda”.

Para ele, não se pode ignorar o crescimento da internet como plataforma de negócios. “O momento é oportuno para empreender no e-commerce, especialmente para os micro e pequenos empresários.” No entanto, ressaltou Pazannolo, parte considerável do empresariado ainda esbarra na desconfiança em relação à segurança das operações online e quanto à assessoria adequada.

Pazannolo acrescentou que o Brasil WebTrade tem também com o propósito de derrubar boa parte dessas barreiras à internacionalização das empresas brasileiras, destinando-se preferencialmente às micro e pequenas, sem condições de arcar com os investimentos necessários em tecnologia e com as despesas de promoção comercial no mercado externo. Ele destacou que não há custo adicional para o cliente do BB que opera o portal eletrônico.

Fonte: Agência Brasil


Petrobras vai explorar petróleo no Mar Negro

janeiro 12, 2010

Rio de Janeiro – A Petrobras vai explorar petróleo no Mar Negro, na Turquia. A empresa anunciou hoje (12) que assinou ontem (11) acordo com a Turkish Petroleum Corporation (TPAO), estatal turca, e a ExxonMobil para atuar naquele país.

A parceria se destina à exploração do bloco 3922 (Sinop), localizado em águas profundas do Mar Negro, na Turquia. Com o acordo, a subsidiária ExxonMobil Exploration and Production Turkey B.V. passa a ter 25% de participação na licença do bloco. A Petrobras detém outros 25% de interesses, mantendo-se como operadora do projeto, e a TPAO os 50% restantes.

De acordo com a Petrobras, a plataforma de perfuração que será usada no projeto – a sonda Leiv Eiriksson – chegou à Turquia no último dia 31 de dezembro.

Ainda segundo a Petrobras, a previsão é de que as atividades de perfuração sejam iniciadas no primeiro trimestre de 2010, no poço Sinop-1, situado a cerca de 145 quilômetros da cidade de Sinop, em águas ultraprofundas do Mar Negro. “A região é considerada uma das últimas fronteiras petrolíferas do mundo”, informou a Petrobras.

O acordo de exploração, que está sujeito à aprovação do governo turco, cobre aproximadamente 30 mil quilômetros quadrados. “O acordo permite que a TPAO, a Petrobras e a ExxonMobil progridam conjuntamente nas atividades de exploração no Mar Negro”, disse, por meio de nota, o gerente executivo da Petrobras para Américas, África e Eurásia, Fernando Cunha.

A empresa iniciou sua operação na Turquia em fevereiro de 2006, mas possui atualmente apenas a concessão do bloco 3922 (Sinop), oferecido em processo licitatório para exploração e produção em águas profundas no Mar Negro.

Fonte: Agência Brasil


Programa da Apex no setor têxtil projeta exportações de US$ 572 milhões em 2010

janeiro 11, 2010

Rio de Janeiro – O Programa Estratégico da Cadeia Têxtil Brasileira (Texbrasil), realizado em parceria pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), completa dez anos, com a meta de exportar US$ 572 milhões em 2010. A estratégia vai envolver 1.174 empresas brasileiras

O gerente-geral de Negócios da Apex, Sergio Costa, explicou hoje (11) que os projetos da instituição têm, em média, dois anos de duração, renováveis por igual período, com base nos resultados e na sua evolução.

Isso significa, assinalou Costa, elevação das exportações dos participantes do projeto. Também representa, acrescentou, aumento do número de empresas que venham a se tornar exportadoras, crescimento de investimentos em tecnologia, capacitação e na compra de novos equipamentos para se manter competitivo em relação ao mercado internacional.

Quando o projeto Texbrasil foi lançado, em 2000, o investimento total atingiu R$ 15 milhões, dos quais R$ 6,3 milhões da Apex. Nos últimos dez anos, revelou Costa, o investimento somou R$ 156 milhões na promoção de exportações de moda do Brasil. De 2002 para cá, as empresas que participam do Texbrasil aumentaram suas exportações em 27%. Elas representam, em conjunto, 23% do total exportado pelo setor.

Em 2010, a Apex-Brasil vai intensificar a participação da indústria têxtil e de confecção nacional em feiras internacionais e ampliar a presença do Brasil em rodadas internacionais de negócios, promovendo reuniões com os principais compradores e distribuidores. O número de formadores de opinião estrangeiros presentes em eventos de moda no país também deverá ser elevado.

Costa destacou que 70% das empresas apoiadas pela Apex são de pequeno e médio porte. “A gente está falando daquela empresa de fundo de quintal, mas que tem uma boa máquina, um bom equipamento, tem pessoas com talento natural e se esmeram na criação, na produção”. Isso se reflete em geração de negócios e na criação de empregos em toda a cadeia produtiva, afirmou.

“O setor têxtil, de maneira geral, é um dos maiores geradores de emprego. E quando o Brasil se posiciona como um grande ator mundial na área da moda, isso é motivo de orgulho para nós”. Costa avaliou que a parceria com a Abit é totalmente exitosa. “O mercado internacional é uma forma de as empresas crescerem e conquistarem novos mercados. Em vez de ficar paradas aqui, as pequenas e médias empresas estão vendo que é fundamental ser competitivo no mercado internacional.”

A Apex-Brasil definiu onze países alvo em 2010 para os produtos têxteis brasileiros: Alemanha, Argentina, Austrália, China, Colômbia, Coréia do Sul, México, Peru, Polônia, Turquia e Venezuela. Os resultados do projeto foram apresentados hoje pelo gerente de Negócios da Apex-Brasil na Bolsa de Negócios da Moda Rio-à-Porter, que integra o Fashion Rio, no Cais do Porto.

Fonte: Agência Brasil


Economista afirma que Brasil deve mudar estratégia de exportação

janeiro 4, 2010

SÃO PAULO – O chefe de pesquisa econômica do banco Goldman Sachs, Jim O’Neill, afirmou que o Brasil não adota uma estratégia sensata ao priorizar a exportação de commodities, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo . Para O’Neill, inventor da sigla Bric para os países emergentes (Brasil, Rússia, Índia e China), a exportação de commodities não pode ser vista como uma estratégia de longo prazo.

Para evitar isso, segundo O’Neill, o Brasil deve evitar o excesso de ingresso de capitais e encorajar pesquisa e desenvolvimento, para incentivar a produção de produtos com valor agregado. O economista também afirma que em dez anos, o Brasil poderá fazer parte do G7, com a União Europeia tendo apenas um representante. Para alcançar esse objetivo, o Brasil deve se concentrar em manter a inflação estável e apoiar o consumo doméstico.
Fonte: JB OnLine


Teixeira apresenta vantagem de empresas que se internacionalizam

dezembro 9, 2009

O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APex-Brasil), Alessandro Teixeira, disse nesta segunda-feira (07/12), que a internacionalização é uma tendência do Brasil. Ele ressaltou que o Brasil investiu no exterior cerca de US$ 20 bilhões em 2008 e que, até 2026, o país estará entre as cinco maiores economias do mundo. “As empresas brasileiras internacionalizadas têm muitas vantagens, como maior facilidade de acompanhar tendências em outros mercados, maior acesso a novos recursos e novas tecnologias, acesso mais facilitado a mercados que têm barreiras ao comércio exterior, conhecimento específico de cada mercado e maior necessidade de inovação em seus produtos!, explicou durante o Seminário de Internacionalização de Empresas Brasileiras, realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

De acordo com Teixeira existem várias formas de relacionamento de uma empresa com o exterior: empresas que conseguem internacionalizar produtos; empresas que internacionalizam sua imagem; e a internacionalização das empresas, propriamente dita.

O presidente da Apex-Brasil elogiou o BNDES, que com a perspectiva da abertura de escritórios em Montevidéu e Londres, auxiliará muitas empresas brasileiras no exterior. “O trabalho em parceria entre todos os órgãos do governo permitirá um apoio aos empresários que desejam internacionalizar suas empresas”, afirmou. “A Apex-Brasil, por também presidir a Associação Mundial das Agências de Promoção de Investimentos, pode colaborar colocando os empresários brasileiros em contato, em menos de 24 horas, com as principais autoridades dos maiores mercados mundiais”.

Entre 2000 e 2003, o investimento direto brasileiro era de US$ 1 bilhão por ano. De 2004 a 2007, o número chegou a US$ 14 bilhões. Em 2008, os investimentos desse tipo chegaram a US$ 21 bilhões. Com esses números, o Brasil é o segundo maior país em crescimento de investimentos, sendo superado pela China.

Unidade de Atendimento – No seminário, também foi inaugurada a Unidade de Atendimento da Apex-Brasil em São Paulo, que funcionará na sede da Fiesp. Ao todo, 38% das empresas que têm projetos com a Apex-Brasil estão no estado de São Paulo. A partir de agora, as empresas paulistas poderão contar com mais um apoio no processo de exportações e de internacionalização de seus produtos e serviços.

Participaram do seminário o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, o presidente do IPEA, Márcio Pochmann, o diretor executivo do Brasil no Banco Mundial, Rogério Studart, o diretor da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, Clayton Campanhola, a superintendente da Área Internacional do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maria Isabel Aboim, e do diretor do Departamento de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Norton Rapesta.

Fonte: Apex Brasil


Governo Federal lança termo de referência para internacionalização de empresas

dezembro 7, 2009

Nesta segunda-feira (7/12), a Câmara de Comércio Exterior (Camex) e a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) lançaram o documento “Termo de Referência: Internacionalização de Empresas Brasileiras”, durante seminário realizado na sede da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), em São Paulo. Participaram da abertura do evento o ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e o Presidente da Fiesp, Paulo Skaf.

O documento relaciona as ações do Governo Federal na área de internacionalização e tem como objetivo ser uma fonte útil de informação para a discussão do tema entre os setores público e privado, incluindo o meio acadêmico.  O Termo também poderá embasar as propostas de políticas e de ações governamentais que possam ajudar empresas brasileiras a conquistarem espaço no exterior.  

Constam ainda do documento as experiências de internacionalização de empresas de outros  países e o papel dos governos nesse processo. No caso do Brasil, o estudo sugere os caminhos que o governo pode seguir para ser um facilitador no processo de internacionalização das empresas.

Em seu discurso de abertura, Miguel Jorge ressaltou que governo e setor privado precisam estar juntos para que os empreendedores consigam superar os desafios da internacionalização. “O empresário brasileiro, melhor que ninguém, sabe avaliar as possibilidades de investimento no exterior, mas é importante a articulação com o governo para a elaboração de políticas públicas que viabilizem o processo de internacionalização”, disse.
 
 
Sugestões

De acordo com o secretário de Comércio Exterior do MDIC, Welber Barral, durante a discussão com empresas e o meio acadêmico, o governo pretende receber sugestões e críticas que auxiliem na elaboração de políticas públicas que incentivem a internacionalização de empresas, além da formulação de uma agenda conjunta de ações para 2010.

Barral observou que o Governo Federal tem consciência que a internacionalização de empresas é crucial para as economias emergentes. “É um processo importante para aumentar ganhos de escala, garantir o acesso a mercados internacionais, ampliar a integração produtiva e comercial e também ajudar na superação de barreiras tarifárias e não tarifárias que vêm aumentando em todo o mundo com o dinamismo do fluxo comercial e de investimento registrado nos últimos anos”, afirmou o secretário após o lançamento.

Grupo de Trabalho

A elaboração do Termo foi realizada, ao longo de cinco meses, por um grupo de trabalho coordenado pela Camex e constituído por representantes de oito órgãos do governo envolvidos com o tema.
O Grupo de trabalho é integrado por representantes do MDIC, do Ministério das Relações Exteriores (MRE); do Ministério da Fazenda (MF); da Casa Civil da Presidência da República; do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil); da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI); e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Outros órgãos poderão ser incluídos ou convidados para atividades específicas, conforme a evolução dos trabalhos do grupo.

Fonte: MDIC


Camex e Secex promovem seminário sobre internacionalização de empresas brasileiras

dezembro 3, 2009

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) e a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) promoverão, em 7 de dezembro, o seminário “Internacionalização de Empresas Brasileiras”, que tem entre seus objetivos a discussão das ações governamentais voltadas ao tema e a definição da agenda de trabalho do Grupo Técnico para a Internacionalização de Empresas Brasileiras, criado pelo governo federal com o intuito de elaborar políticas públicas para o setor. O seminário será realizado das 8h às 13h45, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O Grupo Técnico foi criado em maio deste ano, sob a coordenação da Camex. É integrado por representantes do MDIC, do Ministério das Relações Exteriores (MRE), do Ministério da Fazenda (MF), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Outros órgãos poderão ser incluídos ou convidados para atividades específicas, conforme a evolução dos trabalhos do grupo.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e presidente do Conselho de Ministros da Camex, Miguel Jorge, participará da abertura do seminário, junto com a secretária-executiva da Camex, Lytha Spíndola, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e o secretário de Comércio Exterior do MDIC, Welber Barral. Ainda estarão presentes o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, e o vice-presidente de Negócios Internacionais e Atacado do Banco do Brasil, Allan Simões Toledo.

Programação

No primeiro painel do seminário será discutido “O papel do estado no processo de internacionalização”, com moderação do diretor de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp, Roberto Giannetti da Fonseca. Participarão representantes da Receita Federal, do Ipea, da Apex-Brasil, do BNDES, do MRE e do Banco Mundial.

O tema “Desafios e entraves no processo de internacionalização” será abordado em outros três painéis: “Acesso a recursos naturais” – com moderação do gerente do Projeto de Internacionalização da Fundação Dom Cabral, Sherban Leonardo Cretoiu; “Setor Industrial, intensivo em capital” – com moderação do secretário de Comércio Exterior do MDIC, Welber Barral; e “Serviços de engenharia, serviços de TI e setor de franquias” – com moderação do presidente da Sobeet, Luis Afonso Lima. Participam dessa rodada representantes da Vale, Petrobrás, Marcopolo, Embraer, Arezzo, São Paulo Alpagartas, Odebrecht, Stefanini IT Solutions e Bob’s.

O encerramento do evento será feito pelo presidente do Movimento Brasil Competitivo, Jorge Gerdau Johannpeter, e a secretária-executiva da Camex, Lytha Spíndola.

Informações sobre o seminário Internacionalização de Empresas Brasileiras podem ser obtidas pelos telefones (61) 2027-7315/ 2027-7419.

Fonte: MDIC